Tudo se vende. Hoje... Tudo se vende. Às favas que disse que tudo se transforma. Tudo se vende.
Meus ídolos se perderam no meio de um caminho comprado a muito suor e sangue e, ao final, ao final pelo menos do que considero como final se venderam por míseras cadências acertadinhas e clichês harmônicos.
Eu me vendi aos padrões dos quais não fazia parte. Consumi tudo o que pude no tempo que tive. Eu me vendi por uns trocados quaisquer.
O discurso ressoa... um discursinho ufanista, “magaloutópico” que se perdeu na linha tênue que divide esse disco de aparência sonora tão confortante ao enfadonho colapso dos sonhos de quem se entrega e se vende. E se vende hoje... Pelo menos hoje.
E realmente, não há mais mistério. Todos querem as menininhas dos devaneios do fim de tarde na TV saindo de sério, abrindo os braços para abraçar o nada.
Foi-se o tempo em que o ídolos, os heróis morreram de overdose. Não inventaram a overdose de honestidade, de fazer “único e exclusivamente o que a gente gosta”.
Ah! Meu amigo... O tempo não pára mesmo. As coisas vão além... Até os discursos vão além.
E eu quero mais é queimar a língua... por que, pelo que eu vejo, todos os que foram ou que são bons, um dia queimam a língua.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Disparo.
Um disparo. Eu vi...
Vi que não passava apenas de um disparo
Um disparo deste coração em disparate
Um disparo. Eu sei...
O menino corre e corre e corre
E não há pontuação na corrida do menino
Nem reticências cobririam essa semântica simples
Um disparo. Eu finjo...
Finjo a dor que não sinto
E sinto não sentir a dor que finjo
E disparo contra mim mesmo
O mais algoz anestésico...
e finjo.
Finjo ser gente,
Ser cor encardida nessas paredes brancas da vida,
Ser o grito que o silêncio nunca vai entender.
Finjo ser...
Mas, antes de tudo, sou.
Um disparo, Eu.
Sou o disparo que corta os dias
Em busca da angústia do próximo passo
Eu posso, eu disparo...
Disparo e “des-páro”.
E vamos!
Vi que não passava apenas de um disparo
Um disparo deste coração em disparate
Um disparo. Eu sei...
O menino corre e corre e corre
E não há pontuação na corrida do menino
Nem reticências cobririam essa semântica simples
Um disparo. Eu finjo...
Finjo a dor que não sinto
E sinto não sentir a dor que finjo
E disparo contra mim mesmo
O mais algoz anestésico...
e finjo.
Finjo ser gente,
Ser cor encardida nessas paredes brancas da vida,
Ser o grito que o silêncio nunca vai entender.
Finjo ser...
Mas, antes de tudo, sou.
Um disparo, Eu.
Sou o disparo que corta os dias
Em busca da angústia do próximo passo
Eu posso, eu disparo...
Disparo e “des-páro”.
E vamos!
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Ao dia de hoje
Em meio aos meados de tudo que divido
Entremeio os entrelaçados braços do hoje
Me espera a esperança e o desejo
Anseio, passeio, permeio a vida dos outros.
A cada dia me encanto
Me encanto com coisas que a cada dia
Se tornam encantadoramente simples.
A vida é simples.
Abra seus olhos e olhe para o céu em um dia de chuva.
Veja a beleza que se esconde atrás do céu nublado
Chuvas assim são raras
As demais apenas deixam seu espírito mais ou menos cálido.
Entremeio os entrelaçados braços do hoje
Me espera a esperança e o desejo
Anseio, passeio, permeio a vida dos outros.
A cada dia me encanto
Me encanto com coisas que a cada dia
Se tornam encantadoramente simples.
A vida é simples.
Abra seus olhos e olhe para o céu em um dia de chuva.
Veja a beleza que se esconde atrás do céu nublado
Chuvas assim são raras
As demais apenas deixam seu espírito mais ou menos cálido.
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