quarta-feira, 12 de março de 2014

Censura

Censura-te do egoísmo. Cala a boca que tende a transbordar ... ... quando tua alma já não consegue mais destilar... ...quando o coração não filtra teu cérebro irracional. Quando tua mão agride, quando teus pés correm, quando teu umbigo fala, quando teu olhar afugenta... Que tua catarse não manche os caminhos ao lado teu Que tua vida se multiplique, sem dividir outras. Que ame sem aprisionar o amor do outro Sorria de tuas venturas sem escarnecer dos valores que desconhece. Que seja teu... mas não só para tí.

Sobre o que se vê quando se está cheio de tudo e perto do nada...

moram em mim todos os desejos de tudo, todas as lacunas do nada, todas as vontades de um todo torpe, tudo que vinga, tudo que perece, tudo que parece, todo que estranha... O fato, o pacto e o lapso.