segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dia...

Limitaram os limitados em 24 horas.
Lhes deram tudo de efêmero...
Tudo de torpe... Alguns até se esbaldam num gozo único.

Alguns caminham entre vitrines tentando encontrar o outro
Espelhando-se em etiquetas... Em etiquetas de preço, em etiquetas de um gosto.
Quanto vale a lembrança de todo um dia?
Lhes deram tudo de estranho...
Até enxergar “o outro” utilizando o próprio “outro” é estranho.
E isso é estranho pra mim...

No dia limitado, eu quis dormir ao lado dela.
E era tudo calmo
A respiração era longa, os passos que fingi não escutar eram leves
A boca que me beijou era leve
Nada era efêmero
Talvez ela não saiba... mas sempre que consigo deixo que ela durma primeiro
Só pra gravar mais um pouco no meu espírito
O presente que ganho todos os dias.
Ela.

4 comentários: