
Há quanto tempo não via uma manhã de forma tão poética? Nem eu mesmo sei me responder isso. E nem deveria ver essa manhã, tenho o dia abarrotado de bons compromissos. Enfim... Já que estou por aqui, devo eu cantar um pouco da beleza dessa manhã que escolhi pra achar o sono perdido durante a noite.
É impressionante como as manhãs cheiram bem. Como se tudo nascesse junto ao cheiro úmido que sobre ou desce sabe-se de lá onde.
Não digo dessas manhãs que são dos carros e pessoas, mas dessas que são do nada, ou do silêncio úmido que cheiro. Manhãs das primeiras horas do que virá...
E os sons vão brotando... Pego ao longe um som de um despertador em duas notas descendentes. Engraçado! O fabricante do tal despertador não poderia ser mais desafortunado. Como pode colocar um som qualquer descendente num despertador? É tão “contra-regra”!
Enfim... O cheiro úmido está desvanecendo... pouco a pouco vou ganhando algum sono. Mas já é hora de acordar.
E a manhã vai ficando pra trás.
É pela manhã que conhecemos alguns dos nossos medos ou acordamos pra novas vitórias.
Os sons vão brotando. Vão revivendo.
ResponderExcluirQue bom relê-lo!
eba! conheço um mosss que escreve coisas gostosas de ler!
ResponderExcluirthiamo.
ResponderExcluire amo ler você de novo.